O Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) é uma ferramenta estratégica usada pelo governo brasileiro para apoiar e estimular os municípios a investirem na melhoria da gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único. Trata-se de um indicador que serve tanto para medir a qualidade das ações realizadas pelas administrações locais como para incentivar melhores resultados. Quanto maior o valor do IGD-M, maior será também o repasse de recursos pela União ao município, de forma a estimulá-lo a investir na melhoria contínua da manutenção e gestão do Programa.
A secretária municipal de assistência e desenvolvimento social (SEMADS), Márcia Praxedes, relata o aumento no repasse devido à eficiência dos servidores: ?Em nosso município o valor do repasse teve um aumento significativo. Em outubro/2016 o valor era de R$ 4.551,10. Um ano depois, o repasse subiu mais de 54%, chegando a R$ 7.026,73 em outubro/2017?.
É de grande importância que o responsável pela família beneficiada mantenha seu cadastro atualizado no CadÚnico, evitando assim o bloqueio. Este é um instrumento de coleta de dados e informações que objetiva identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país para fins de inclusão em programas de assistência social e redistribuição de renda. Cabe aos municípios registrar, avaliar e corrigir situações de advertência, bloqueio, suspensão e cancelamento do programa.
Em Garça 1940 famílias foram beneficiadas no mês de janeiro/2018, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A cobertura deste número representa 100,2% da estimativa de famílias pobres do município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 171,35 e o valor total transferido pelo governo federal em benefícios ás famílias atendidas alcançou R$ 332.419,00 no mês.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar com base no bimestre de novembro de 2017, atingiu o percentual de 94,3% para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos e para os jovens entre 16 e 17 anos o percentual atingido foi de 90,0%. Já o acompanhamento da saúde das famílias na vigência de julho de 2017 atingiu 73,2%.