O Departamento de Fiscalização de Posturas aplicou uma autuação na tarde desta terça-feira, dia 5, contra uma empresa que despejou materiais inservíveis em uma estrada vicinal no final do Jardim São Benedito, em Garça. O motorista do caminhão, ao perceber a aproximação do fiscal, deixou o local rapidamente, mas o emplacamento foi anotado, possibilitando sua identificação.
O fiscal fazia a verificação de rotina pela área, após denúncias que o local estava sendo irregularmente utilizado para o descarte de entulhos e outros materiais. Ele flagrou o exato momento em que um caminhão terminava de descartar madeiras e outros objetos na beira da estrada. O servidor municipal ainda tentou conversar com o homem, mas ele entrou rapidamente no caminhão e deixou o local.
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização de Posturas, Marcos Roberto Pellate, o emplacamento foi anotado e possibilitou a identificação da empresa proprietária do veículo. Caso não tivesse fugido, seria orientado a proceder a limpeza do local no prazo de 24 horas, para evitar a autuação. Como decidiu abandonar o local, a empresa foi multada em R$ 1.750,00.
?Temos que pedir à população, mais uma vez, respeite o local de descarte autorizado. Existe em Garça o aterro de inertes, próximo à usina de reciclagem, que é o local correto para o descarte de entulhos de construção, podas de árvores, entre outros. Se um munícipe for flagrado descartando lixo ou entulhos em locais não autorizados ele pode ser multado, sendo que o valor da autuação é considerável?, explicou o diretor.
A Secretaria Municipal de Administração dos Serviços Públicos já efetuou a limpeza da área e instalou uma nova placa, indicando a proibição de descarte no local. A Prefeitura de Garça dispõe de local próprio para a destinação desses materiais, sendo que não existe nenhum custo para isso. O aterro de inertes, próximo à usina de reciclagem, é a área correta para o descarte de entulhos de construção, podas de árvores e outros materiais.
O que mais preocupa a Administração Municipal é a possível consequência que pode acontecer, desde a contaminação do lençol freático, que é a base de captação de água para abastecer toda a cidade, como também a procriação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue.