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MAI
10
10 MAI 2022
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18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
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Uma palestra sobre o tema está programada para o dia 12, quinta-feira
Conhecida como Campanha Faça Bonito, no dia 18 de maio é comemorado o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A data foi determinada oficialmente pela Lei 9.970/2000, em memória à menina Araceli Crespo, de oito anos de idade, que foi sequestrada, drogada, violentada e brutalmente assassinada por jovens de classe média alta em Vitória/ES, na data de 18 de maio de 1973. O Crime segue até hoje sem punição aos envolvidos e a data tornou-se símbolo nacional para que possamos lutar pelos direitos de nossas crianças e adolescentes e resguardá-los de toda espécie de violência.
Triste realidade, a violência contra o público infanto-juvenil vem aumentando assustadoramente e em decorrência dos anos em que a sociedade esteve em lockdown devido à pandemia de covid-19. As crianças e adolescentes estiveram expostas à situação de violência dentro de seus lares.
É preciso um olhar especial a esse público que, muitas vezes, ao invés de se sentir protegido, é alvo de violência por parte daqueles a quem confiaram e depositaram suas alegrias e esperanças.
Considerando a importância desta data a SEMADS – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – convida a todos para um momento de escuta, diálogo e construção de conhecimentos entre a rede municipal de proteção às crianças e adolescentes. Está programa uma palestra para a quinta-feira, 12 de maio, às 09 h, no auditório do SAAE.
Conheça os tipos de violência sexual contra crianças e adolescentes
Abuso Sexual - Toda forma de relação ou jogo sexual envolvendo uma criança ou adolescente, com o objetivo de satisfação própria e/ou de outros. Pode acontecer por meio de ameaça física e/ou verbal, ou por sedução. Na maioria dos casos, é cometido por uma pessoa conhecida da criança ou adolescente, em geral, um familiar. O abuso sexual pode acontecer com ou sem contato físico, não se limitando a relações sexuais com penetração.
Exploração Sexual – é a relação sexual de uma criança ou adolescente com adultos, mediada pelo pagamento em dinheiro ou qualquer outro benefício (favores, drogas, comida, uma noite de sono ou presentes). Nesse contexto, crianças e adolescentes são tratados como objetos sexuais e como mercadorias. É importante ressaltar que a responsabilidade pela exploração sexual é sempre do adulto, nunca da criança e do adolescente. Ela acontece em diferentes contextos: a atividade sexual autônoma, a atividade sexual agenciada (por cafetões, bordéis, serviços de acompanhamento ou clubes noturnos) ou como na pornografia, no turismo com motivação sexual, entre outros.
Assédio sexual - é um m tipo de abuso sexual e caracteriza-se pelo ato de constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual. O agente se aproveita de sua ascendência ou superioridade sobre a criança ou o adolescente.
Exibicionismo - mais um tipo de abuso sexual, configura-se em um ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar em frente a crianças ou adolescentes ou dentro do campo de visão deles. A experiência é traumatizante para crianças e adolescentes.
Voyeurismo - outro ato que se configura abuso sexual, é o ato de observar fixamente atos ou órgãos sexuais de outras pessoas, com o objetivo de obter satisfação sexual. A experiência é perturbadora e assustadora para crianças ou adolescentes.
Pornografia infantil - apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive internet, imagens e vídeos que contenham nudez de crianças e adolescentes com conotação erotizada ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes. Levando-se em consideração que, na maioria das vezes, o objetivo da exposição da criança ou do adolescente é a obtenção de lucro financeiro, a pornografia se encontra como uma modalidade de exploração sexual.
Tráfico para fins de exploração sexual - a prática envolve atividades de cooptação e/ou aliciamento, rapto, intercâmbio, transferência e hospedagem da pessoa recrutada para essa finalidade. O mais comum, entretanto, é que o tráfico para fins de exploração sexual de crianças e adolescentes ocorra de forma disfarçada por agências de modelos, turismo, trabalho internacional, namoro-matrimônio e, mais raramente, por agências de adoção internacional.
Turismo com motivação sexual - caracteriza-se por atividades turísticas com fins não declarados de proporcionar prazer sexual para turistas, podendo incluir o agenciamento de crianças e adolescentes para oferta de serviços sexuais. É uma modalidade de exploração sexual.
Sinais de Alerta
1. Mudança de Comportamento
O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma atividade em específico.
2. Proximidades Excessivas
A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.
3. Comportamentos Infantis Repentinos
É importante observar as características de relacionamento social da criança. Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado. A criança e o adolescente sempre avisam, mas na maioria das vezes não de forma verbal.
4. Silêncio Predominante
Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança.
5. Mudanças de Hábitos Súbitos
Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.
6. Comportamentos Sexuais
Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.
7. Traumatismos Físicos
Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.
8. Enfermidades Psicossomáticas
Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.
9. Negligência
Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.
10. Frequência Escolar
Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social.
 
Ao observar alguns destes sintomas é importante conversar com a criança ou adolescente, principalmente dar suporte emocional aos mesmos, para que se sintam acolhidos, confortados e sem sentimento de culpa pela situação ocorrida.
 
Canais de Denúncia
Disque 100
Polícia Militar 190
Conselho Tutelar Garça - Plantão (14) 99764-5471
 
Autor: Fábio Bonassa
Local: SECOM - Secretaria de Comunicação e Eventos
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