Na quarta-feira, dia 17 de agosto, foi realizada uma reunião para falar sobre o serviço de monitoramento por câmeras na cidade no auditório da ACIG.
A reunião contou com a participação do Secretario de Inovação e Tecnologia, Leandro Carvalho, representando a Prefeitura de Garça, o Presidente da ACIG Garça, Mauro José de Sá, o Capitão da Polícia Militar Rolando Gago Júnior e o 1° Tenente PM Ronier, além de proprietários e representantes dos comerciantes garcenses.
A reunião aconteceu para tentar sanar algumas dúvidas que os comerciantes tinham a respeito do sistema de monitoramento, o papel da Polícia Militar e da Prefeitura dentro do sistema que já está em funcionamento, além de diversos outros temas pertinentes que acabaram sendo abordados no decorrer.
Segundo o Secretário o custo total do serviço é de 63.300 mil mensais, sendo que a Prefeitura investe mensalmente R$ 58.300 mil, sendo eles: 30 mil no pagamento de funcionários que exercem a função na central de monitoramento, 15 mil na atividade delegada exercida por policiais da ativa, 7 mil no sistema de monitoramento de praças e prédios públicos (unidades de saúde, escolas e afins) e R$ 6.300 mil no funcionamento do monitoramento em área urbana; além disso, a ACIG investe 5 mil mensais para o funcionamento pleno da atividade de monitoramento.
O Capitão da Polícia Militar, Rolando Gago Júnior, explicou que o serviço de "atividade delegada" só pode ser exercido por policiais da ativa, que só podem exercê-lo em seu dia de folga. "Além disso, a polícia tem encontrado dificuldade na contratação de novos policiais, já que falta do interesse dos jovens em entrar para a Polícia". O Capitão também esclareceu dúvidas sobre a quantidade de policiais na ativa na município e o número de viaturas, explicando que é uma determinação do Estado. "Dentro dos números que o Estado possui para analisar, é que ele determina a necessidade ou não de se mandar mais efetivo ou carros", além disso, falou do quanto é importante que os boletins de ocorrência sejam abertos, mesmo que de forma online, para que o Estado possa analisar números mais reais com a situação de cada município, pois cada vez que uma pessoa desiste de abrir um boletim, esse dado não será contabilizado.
O Capitão pontuou que embora a Polícia não tenha como deixar uma pessoa responsável apenas pelo monitoramento, usa as imagens que recebe em tempo real no batalhão para averiguar em casos onde é aberto um boletim de ocorrência, e elas auxiliam na investigação.
O Secretário Leandro, ainda esclareceu que uma melhoria na tecnologia empregado na serviço já está sendo estudada. "A Prefeitura já está elaborando a documentação para a aquisição de uma nova tecnologia que trará mais inteligência e eficiência ao sistema de monitoramento". E colocou-se a disposição para que os comerciantes conheçam a sala de monitoramento, apenas solicitou que seja feito um agendamento prévio junto a secretaria.