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Um resumo da história do município de Garça

Em julho de 1916 partiu do município de Campos Novos Paulista uma caravana de aproximadamente 20 pessoas, chefiadas pelo Dr. Labieno da Costa Machado. Em terras ainda selvagens, a comitiva se instalou às margens do Rio do Peixe. Ao descobrir um novo afluente, mudaram o rumo, seguindo o curso do novo rio, denominado mais tarde Ribeirão da Garça. A denominação se deu devido ao grande número dessas aves no local.

A terra fértil favoreceu o surgimento da primeira fazenda em 1920. Com a formação do povoado em torno da sede da fazenda, em 4 de outubro de 1924, com a presença de pessoas locais, Dr. Labieno fundou a cidade de Garça, então distrito de Campos Novos.

Mas não se deve somente a ele a fundação de Garça. A cidade se originou de dois núcleos distintos: o primeiro formado por Labieno (Labienópolis), e o segundo por Carlos Ferrari (Ferrarópolis).

Garça teve a princípio o nome de INCAS, depois de ITALINA. O nome GARÇA foi inspirado no ribeirão que nasce no seu perímetro urbano. A emancipação político-administrativa foi reconhecida em 5 de maio de 1929, data em que os garcenses celebram o aniversário da cidade.

 

Disputas marcaram sua criação

Consta que Labieno era detentor de algumas terras nessa localidade e buscava, com a caravana, reivindicar sua posse, demarcando o território. O curso de um novo rio, encontrado pela caravana, foi batizado como Ribeirão da Garça, já que o local possuía um grande número dessas aves.

Labieno e o grupo iniciaram a demarcação do local e verificando que ali havia uma terra fértil, não tardaram a iniciar um processo de plantio agrícola. A primeira propriedade agrícola da região estava consolidada em 1920. Rapidamente um povoado começou a se formar ao redor da fazenda.

Os primeiros momentos da comunidade foram bastante inóspitos. A água tinha de ser buscada em locais distantes e era carregada em lombos de burros. O abastecimento de quaisquer gêneros alimentícios se fazia apenas nas cidades de Campos Novos e Presidente Alves, distantes cerca de 40 quilômetros do local.

Labieno da Costa Machado iniciou as obras para a implementação de uma cidade. Em 1922, vários ranchos já estavam construídos e uma serraria era erguida. Também uma pequena capela foi construída, em homenagem a Nossa Senhora das Vitórias. Uma pensão, bares e outros estabelecimentos comerciais já começavam lentamente a surgir.

A vila ia se consolidando e levou, inicialmente, o nome de Incas. Posteriormente, o nome foi mudado para Italina, sendo novamente alterado para Garça, em função do Ribeirão da Garça. A primeira rua da localidade foi inaugurada em 4 de outubro de 1924, com uma grande festa religiosa. A cidade que nascia tinha como sede o município de Campos Novos do Paranapanema, pertencendo à comarca de Assis.

Em 1926, um nova figura surgia na história de Garça: Carlos Ferrari, um fazendeiro que iniciava a sua produção de café no lado direito do rio do Peixe. A área ocupada por Ferrari pertencia ao município de Cafelândia, na comarca de Pirajuí.

Ferrari também iniciou um programa de desenvolvimento da sua região e loteou uma gleba de terra, vendendo as pequenas porções a preços módicos. Desse modo, a cidade que nascia começava a se desenvolver em dois extremos. De um lado a faixa colonizada por Labieno da Costa Machado, que recebeu o nome de Labienópolis, e na outra faixa a parte colonizada por Carlos Ferrari, que foi batizada de Ferrarópolis.

Com o desenvolvimento da cidade em dois pontos distintos, não durou para que uma forte rivalidade se desse entre Labieno e Ferrari. Fontes históricas indicam que se um colono pertencente a Ferrarópolis atravessasse para o lado de Labienópolis correria perigo e vice-versa.

Durante alguns anos, as disputas entre os grupos prosseguiu e, inclusive, aumentou, com novos proprietários buscando criar as suas próprias glebas, como foi o caso de Antônio Carvalho de Barros, que criou o Barrópolis e Lara Campos, com a Larópolis. As disputas não se restringiam a territórios, sendo que também a política começou a interferir nas discussões dos grupos.

Labienópolis tinha a sede policial do futuro município, possuindo inclusive um sub-delegado subordinado ao delegado de Campos Novos. Ferrarópolis, Barrópolis, e Larópolis eram apenas bairros ligados ao município de Cafelândia. Com isso, há relatos de abuso de autoridade para com moradores que não fossem de Labienópolis.

Mesmo com tantas rivalidades, o município de Garça foi constituído e começou a se desenvolver, principalmente com a cultura do café. A sede, por fim, coube à parte de Ferrarópolis, com a sede da comarca ficando em Piratininga. A instalação do município de Garça se deu em 5 de maio de 1929, com a comarca do município sendo efetivada em 12 de outubro de 1935.

 

Economia

Garça foi, ao longo do século XX, um dos principais polos de produção cafeeira do Brasil. Em 21 de abril de 1962, o município viu nascer em seu território uma das mais importantes cooperativas cafeeiras do Brasil: a Garcafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Garça). Atuando fortemente na representação de classe do setor cafeeiro, com líderes como Jaime Nogueira Miranda, a Garcafé ajudou a fortalecer a imagem do município nacional e internacionalmente, como um dos principais produtores de café do Brasil.

Está em fase final de aprovação a "IG - Indicação Geográfica - Cafés da Região de Garça", com o objetivo de reconhecer a alta qualidade dos cafés produzidos não só em terras garcenses, mas também nos outros 13 municípios que integram o projeto: Álvaro de Carvalho, Alvinlância, Duartina, Fernão, Gália, Guarantã, Júlio Mesquita, Lucianópolis, Lupércio, Marília, Ocauçu, Pirajuí e Vera Cruz. Aproximadamente 800 propriedades cafeeiras produzem ao redor de 600 mil sacas de 60 Kg da espécie arábica. Este volume faz com que a região de Garça seja uma das mais importantes da cafeicultura paulista produzindo cafés de excelente qualidade.

Desde o começo dos anos 80 a cidade de Garça conheceu uma mudança em seu perfil econômico. Várias indústrias de eletroeletrônica, automação de portões e portas e segurança eletrônica foram instaladas na cidade, gerando um importante número de empregos e melhorando a renda per capta. 

A cidade hoje é reconhecida como "Polo de Eletroeletrônica". Conta ainda com uma boa rede educacional, com uma faculdade presencial pública - Fatec Garça -, um polo de ensino superior à distância - Univesp -, duas faculdades particulares e duas escolas técnicas vinculadas ao Centro Paulo Souza — Etec "Monsenhor Antônio Magliano" e Escola Agrícola "Deputado Paulo Ornellas".

O turismo também colabora para a projeção da cidade em âmbito nacional. O Cerejeiras Festival, carinhosamente conhecida como Festa da Cerejeira, é um dos maiores eventos nacionais da cultura nipo-brasileira. A festa geralmente acontece no final do mês de junho de cada ano e celebra a florada da cerejeira, flor símbolo do Japão. O evento atrai, aproximadamente, 200 mil pessoas ao Lago Artificial "J. K. Williams". Devido à pandemia de Covid-19 não foi realizado em 2020 pela primeira desde 1986.


 

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