A diretora do departamento em saúde de Garça, Edna Semenssato de Oliveira, alerta aos garcenses sobre as ações necessárias no combate ao mosquito Aedes Aegypti durante esta época chuvosa do ano: ?Os cuidados são os mesmos, ou seja, eliminar criadouros e eliminar os recipientes que possam acumular água. Cada um tem que fazer uma varredura no quinta da sua casa e retirar estes objetos. O mosquito procria em água parada. É só eliminar estes recipientes que não haverá a transmissão das doenças?, esclareceu a diretora.
Em relação a nossa região, Edna disse que já foram detectados casos de dengues em Bauru, cidade próxima a Garça. O vírus que está circulando lá é do tipo 2, e a população local ainda não teve contato. Na epidemia de 2015 o vírus era do tipo 1.
Sobre a imunização dos moradores, a diretora falou: ?Um outro detalhe importante é que a vacina contra a dengue ainda não é oferecida no sistema público de saúde, o que aumenta a vulnerabilidade da população?, afirmou a diretora.
Ações do poder público
A vigilância sanitária, através dos agentes comunitários de saúde e controle de endemias, continua na atividade diariamente, fazendo visitas casa a casa, orientando a população e eliminando os criadouros que são encontrados.
Sobre o trabalho do controle de endemias nos pontos estratégicos, Edna esclareceu que estes locais são visitados duas vezes ao mês, já que há a possiblidade grande de haver a proliferação do mosquito, passando toda a orientação do proprietário que é o responsável por fazer esta vigilância constante.
Existe também o controle nos imóveis especiais, onde há uma grande movimentação de pessoas e existe um risco maior da disseminação do vírus. O controle de endemias é feito normalmente a cada dois meses, mas a vigilância sanitária está antecipando estas visitas.
Índice de Breteau
Esta é uma pesquisa realizada nas residências do município que são sorteadas através do sistema, trabalhando o município como um todo.
Através das larvas encontradas nas residências, é feito o levantamento da quantidade dos mosquitos que estão circulando.
A diretora Edna alerta: ?A OMS - Organização Mundial da Saúde - preconiza que o índice aceitável é 1. No último levantamento que fizemos em agosto, o terceiro de quatro que temos que realizar, o índice verificado é de 2, ou seja, o dobro daquilo que é aceitável. Nós estamos encontrando uma quantidade de larvas do mosquito nas residências acima do que é permitido pela legislação. Até 1 é fácil do município controlar, acima é mais complicado?.