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O Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Garça – SAAE concluiu este mês o Plano de Segurança da Água - PSA, documento que visa avaliar e garantir com maior precisão os processos de captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água na área urbana do município. Com isso, a Autarquia mais uma vez sai na frente, atendendo a uma exigência do Ministério da Saúde quanto aos procedimentos de controle da qualidade da água para consumo humano em todo o território nacional, e da Secretaria de Estado da Saúde quanto ao Controle de Qualidade da Água para consumo humano no Estado de São Paulo. O SAAE, por meio da equipe responsável pelo PSA, tomou como base para a elaboração do Plano o Manual da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Associação Internacional da Água (Water Safety Plan Manual) e a NBR 17.080: Plano de Segurança da Água – Princípios e diretrizes para elaboração e implementação, ambos lançados este ano. 

Segundo explicou a coordenadora de Qualidade da Água do SAAE, Cristiane de Farias, o diagnóstico e os planos de ação apresentados no Plano de Segurança da Água são o primeiro passo para a adoção de medidas necessárias para melhoria contínua do sistema. “O diagnóstico é uma parte inicial do PSA, foi a nossa base para realizar o levantamento e a avaliação de riscos. Com a implementação do PSA, o amadurecimento da equipe e a elaboração de novas versões, será possível ofertar além de água potável, água segura para a população”, disse. 

De acordo com ela, apesar de ser uma obrigatoriedade legal, poucos municípios tem um PSA. “Entendemos que além de garantirmos a distribuição e o fornecimento da água, temos o compromisso de oferecer a população uma água de qualidade e sem riscos em nenhuma parte da cadeia de produção, desde a captação nos corpos hídricos até a torneira da casa das pessoas”, ressaltou. 

Importante destacar que as metas estabelecidas para o sistema de abastecimento de água do município apresentadas ano passado, por meio do Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão de Resíduos Sólidos, elaborado pela equipe técnica do Grupo Executivo Local, têm influência direta na segurança da água de Garça, como por exemplo: eliminar os pontos com pressão abaixo de 10,0 metros de coluna d’água (mca) na rede, monitorar de forma sistematizada a qualidade da água tratada e distribuída, realizando 100% das análises exigidas pelas normas e a estabilização das margens e recomposição de vegetação em 95% da área de Preservação Permanente dos afluentes que estão à montante das captações. Conforme aponta o documento, “tendo em vista a integração dos sistemas, o atingimento de metas dos demais componentes do saneamento também promoverão a melhora na segurança da água em Garça, sendo imprescindível monitorar a evolução do município em relação ao esgotamento sanitário, à drenagem de águas pluviais e aos resíduos sólidos”.