Lei abrange tanto a rede pública quanto a particular
Na sexta-feira, 6 de dezembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas sancionou a lei que proíbe a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes da rede pública e privada de ensino básico nas escolas em todo estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo ainda na sexta sexta-feira e entrou em vigor a partir da data de sua publicação.
Conheça os principais pontos da nova lei
- A proibição vale para escolas públicas e particulares de educação infantil, ensino fundamental e médio em todo o estado de São Paulo.
- Não podem ser usados celulares, tablets, relógios inteligentes e outros dispositivos com acesso à internet estão vetados.
- A restrição é válida durante todo o tempo de permanência do aluno na escola, incluindo intervalos, recreios e atividades extracurriculares.
- As instituições deverão criar canais seguros para que pais e responsáveis possam se comunicar com a escola, sem que seja necessário o acesso dos estudantes aos dispositivos.
Por que é importante o aluno manter a atenção em sala de aula?
Quando não há distrações tecnológicas, o estudante se concentra mais no professor, no material didático e nas atividades propostas.
Ao interagir mais com colegas e docentes, o aluno fortalece laços, exercitando cooperação, empatia e respeito.
Adaptações nas escolas
A nova lei criou responsabilidades para as instituições. Elas devem disponibilizar espaços ou armários para que os alunos guardem seus dispositivos durante o período escolar.
O uso do celular e de outros equipamentos é permitido apenas em situações pedagógicas específicas ou quando o aluno com deficiência necessita de recursos tecnológicos de acessibilidade.
Já há vários colégios da capital e do interior aplicando normas semelhantes, restringindo a utilização de celulares em sala. A nova lei reforça essas iniciativas, trazendo mais clareza às regras e incentivando um uso consciente da tecnologia.
Visão dos especialistas
Representantes de instituições renomadas afirmam que a tecnologia continua sendo aliada do aprendizado, desde que utilizada com propósito. Ferramentas educacionais, aplicativos didáticos e recursos multimídia permanecem presentes, mas de forma controlada, ampliando as possibilidades de ensino.
Os diretores e coordenadores ressaltam que a lei contribui para um processo de conscientização. A proposta não é eliminar a tecnologia, e sim mostrar aos alunos que há momentos adequados para seu uso, incentivando hábitos saudáveis e o desenvolvimento pleno dentro do ambiente escolar.
Fonte: São Paulo
Autor: Fábio Bonassa
Local: Garça