Dia 13 de abril é comemorado o dia do “Hino Nacional Brasileiro”. Sem dúvida é um dos símbolos de exaltação à pátria, mas é uma canção bastante complexa, com palavras pouco usuais e letra rica em metáforas.
Muitas pessoas conhecem a letra, sabem cantar o Hino, mas, devido às palavras que hoje são pouco utilizadas no dia a dia, não compreendem a mensagem transmitida pela canção.
Para aqueles que já sabem é uma redundância, mas para quem canta e não compreende o seu significado, publicamos a tradução do Hino Nacional Brasileiro, que tem letra escrita por Joaquim Osório Duque Estrada e música composta por Francisco Manuel da Silva.
Abaixo da letra original, entre parêntesis, está a letra com sinônimos mais atuais.
Parte I
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
(Ouviram do Ipiranga às margens calmas)
De um povo heroico o brado retumbante
(De um povo heroico o clamor ecoante)
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
(E o sol da independência, em raios luminosos)
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
(Se o direito dessa igualdade)
Conseguimos conquistar com braço forte
(Conseguimos conquistar com nossa firmeza)
Em teu seio, ó liberdade,
(Em teu interior, ó liberdade),
Desafia o nosso peito a própria morte!
(Desafia o nosso coração a própria morte!)
Ó Pátria amada, idolatrada, salve, salve!
(Ó Pátria amada, adorada, salve, salve!)
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
(Brasil, um sonho intenso, um raio brilhante)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
(Se em teu belo céu, repleto de promessas e claro),
A imagem do Cruzeiro resplandece.
(A imagem da constelação Cruzeiro do Sul brilha).
Gigante pela própria natureza,
(Gigante desde que nasceste,)
És belo, és forte, impávido colosso
(És belo, és forte, destemido gigante)
E o teu futuro espelha essa grandeza.
(E o teu futuro refletirá essa grandeza.)
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
(Dos filhos deste solo és mãe generosa),
Pátria amada,
Brasil!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
(Deitado eternamente em berço grandioso)
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras ó Brasil, florão da América,
(Brilhas, ó Brasil, enfeite da América),
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
(Do que a terra, mais vistosa),
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
(Ó Pátria amada, adorada, salve, salve!)
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
(A bandeira que exibes estrelada),
E diga o verde-louro dessa flâmula
(E diga o verde-amarelo dessa bandeira)
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
(Mas, se ergues da justiça a arma forte),
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra, adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!