Nesta segunda-feira, dia 19, é celebrado o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. A data é alusiva aos crimes de 2004 na Praça da Sé, em São Paulo, quando sete moradores em situação de rua foram brutalmente assassinados enquanto dormiam.
Em Garça, a data foi escolhida para provocar uma discussão entre o poder público e a sociedade, além de alinhar as políticas públicas com as ações desenvolvidas por voluntários.
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social convidou entidades assistenciais, clubes de serviço, igrejas e o comércio local, para conversar sobre como auxiliar melhor essa população durante as ações de abordagem, como por exemplo, com orientações sobre os serviços disponíveis na Rede Pública.
A rodada de discussões começa com a palestra da socióloga Célia Batista de Melo Jorge, agente de desenvolvimento social da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social ? DRADS / Marília. O tema da palestra é ?Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua ? o que significa estar em situação de rua e a conscientização da sociedade?. O evento acontece a partir das 19h, no auditório do SAAE, localizado a Rua João Beto, nº 40, Bairro Williams.
?O trabalho voluntário é um grande parceiro do Poder Público, por isso é importante que todos tenham conhecimento sobre a legislação, sobre a própria situação de rua e que saibam das ações desenvolvidas no município para auxiliar essa população vulnerável, que são os serviços de acolhimento, assistência social e atendimento em saúde?, explicou a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Deyse Regina Serapião Grejo.
Entre as políticas apontadas pela secretária no município estão o NAM - Núcleo de Apoio ao Migrante e o CREAS - Centro de Referência Especializada de Assistência Social -, que desenvolvem ações como acolhida e escuta, abordagem social, contato com familiares, orientação e encaminhamento à rede de serviços públicos, desenvolvimento da autonomia pessoal, alimentação, concessão de benefícios, atividades de integração social, organização da vida cotidiana e atividades comunitárias.
A equipe técnica é formada por coordenador, assistente social, psicóloga, cuidador e auxiliar cuidador, técnico de enfermagem, vigias e serviços gerais. No NAM são atendidas em média 30 pessoas por dia.