Peço a atenção de toda a população garcense para que respeitem e entendam que as lideranças têm a obrigação de orientar a sociedade. Neste momento de grande dificuldade, não podemos nos dividir e cada um trazer soluções próprias. Portanto, os decretos estaduais e municipais com as medidas restritivas, para evitar a proliferação do vírus em nossa cidade, continuam valendo.
Saibam que nós temos a preocupação com as atividades econômicas e com o êxito das empresas. Sabemos das dificuldades que elas enfrentarão, dos problemas sociais que teremos pela frente e dos reflexos nas administrações públicas.
É hora de unir esforços. É hora de buscar soluções através do consenso e da responsabilidade. Por isso, não vamos tomar atitudes que contrariem as orientações técnicas, os decretos e as situações de níveis superiores. Mas, é importante que as pessoas entendam que a responsabilidade precisa ser partilhada entre todos, administradores, empresários e população.
Neste momento é importante tomarmos decisões que atendam a sociedade e a coletividade. Não podemos atender o comércio, desrespeitando os profissionais que estão na linha de frente dessa batalha e promovendo o caos em nossa estrutura de saúde.
Solicito a todos muita união e reflexão. Peço que respeitem e aceitem as orientações das lideranças, pois estão pautadas em estudos técnicos, científicos e em experiências já vivenciadas em outras localidades, que passam pela pandemia de coronavírus a mais tempo.
Questionar, conspirar e dividir a sociedade, jogando uns contra os outros, não é uma atitude responsável e importante neste momento, pois as pessoas precisam de calma, pesando o que é mais importante.
Suspender as medidas restritivas agora poderá descontrolar a contaminação e promover o caos na saúde, com a falta de estrutura para atender a todos.
Para finalizar, é importante que tenhamos a leitura de que transmissão comunitária do vírus já aconteceu. Governo do Estado entendeu que a quarentena consegue segurar a evolução da doença. Os casos da primeira contaminação vão começar a aparecer nas próximas duas semanas e, consequentemente, vamos conseguir medir qual o tamanho da letalidade e o real nível de assistência a ser dispensado.
Tenham a certeza de que nós vamos tratar disso com muita propriedade. Agora é hora das pessoas se acalmarem, de ficarem em casa. É hora de escutarem as orientações de quem tem a informação e está olhando para o futuro com muita responsabilidade.