De acordo com relatório divulgado pela Coalizão das Nações Unidas sobre lixo eletrônico e pela Plataforma para Aceleração da Economia Circular, até 2050, o mundo produzirá cerca de 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico.
Na América Latina o Brasil lidera o ranking como produtor deste material, e na escala mundial fica em sétimo lugar, atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido. Nosso país gera 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano.
Para minimizar esse cenário e conscientizar a população sobre o impacto social e ambiental causado pelo lixo eletrônico, os alunos Alex Alves, Antonio Carlos Junior, Ariel de Seta, Carlos Alberto Martenelli, Edmar Nascimento de Jesus e Eduardo Costa do curso de Engenharia de Computação da UNIVESP - Universidade Virtual do Estado de São Paulo – polo Garça, apresentaram, no primeiro semestre, o Projeto Integrador (PI) “proposta de aplicativo para conscientização do descarte correto do lixo eletrônico nos espaços públicos”. A iniciativa conta com a mediação da Professora Beatriz Pinheiro e coordenação de Alex Junior Drachi.
Na quarta-feira, 18 de agosto, o grupo participará do congresso “Cooperativismo de Plataforma: Uma Opção Possível?”, organizado pelo SESC – São Paulo/Paulista. O evento acontecerá na plataforma digital Zoom das 19:00 às 20:30 h.
O grupo da UNIVESP polo Garça terá como representante o aluno Carlos Martelini, que participará do eixo de apresentação “sustentabilidade/gestão de resíduos”.
O que é o aplicativo “Recycling”(reciclando, em português)
O aplicativo “
Recycling”gerencia o lixo eletrônico, identifica os locais de coleta mais próximos ou agenda a retirada dos equipamentos na própria residência dos munícipes, por recicladores locais.
Para o grupo o trabalho é essencial diante do alto consumo e avanço das novas tecnologias que são lançadas. Ao mesmo tempo que a população ganha praticidade e agilidade na informação, pode perder com desgaste ambiental e social.
“O lixo eletrônico possui diversos contaminantes nocivos ao meio ambiente e à saúde. Em um único aparelho celular são encontrados mais de quinze tipos de metais diferentes, e alguns deles são altamente tóxicos, como arsênio, níquel, cromo, cobalto, chumbo, cádmio e mercúrio”, alertou o grupo no relatório final do PI. No documento, a equipe cita os danos que o descarte incorreto de lixo eletrônico pode causar ao solo e água.
No desenvolvimento do projeto, os estudantes realizaram, com os moradores de Garça, uma pesquisa por meio de grupos do Facebook, Whatsapp e Telegram sobre o descarte de eletrônicos. Entre os pesquisados, cerca de 30% desprezam os aparelhos no lixo comum, 30% deixam guardados em casa, mais de 24% não sabem informar o que fazem com os resíduos eletrônicos e 12% os entregam no comércio onde compraram.
Os entrevistados na pesquisa têm conhecimento sobre o que é lixo eletrônico, mas somente 15% sabem dos males causados pelo descarte incorreto desse tipo de resíduo. “É necessário conscientizar os cidadãos para poder cobrar a responsabilidade de cada um na sociedade”, afirmou o grupo.
A publicação realizada no site oficial da instituição pode ser consultada no link a seguir:
https://univesp.br/noticias/estudantes-de-engenharia-de-computacao-desenvolvem-app-para-descarte-de-lixo-eletronico#.YQqYABRKhdi
Você pode conhecer o aplicativo acessando o link:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.univesp.integrador