A Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, do Fundo Social e da Secretaria Municipal de Saúde está desenvolvendo um Projeto junto a FAEF para o acolhimento de estudantes e familiares, com foco na saúde mental de adolescentes e pré-adolescentes.
O Projeto começará a ser implantado na Escola Nely Carbonieri de Andrade, com a ajuda de gestores e educadores, buscando proporcionar acolhimento e uma escuta interessada no ambiente escolar, através da conscientização destes adolescentes sobre a importância da saúde mental e do autocuidado, visando acabar com situações de bullying, automutilação, pensamentos suicidas e outras situações que requerem atenção e cuidado.
A ideia do Projeto foi uma iniciativa da esposa do Vice Prefeito, Mara Peres, da Primeira Dama e Presidente do Fundo Social, Cláudia Furlaneto dos Santos, Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Hélide Maria Parrera, da psicóloga Jéssica S. Polizinani, da Secretária de Saúde, Deyse Regina Serapião Grejo e da Diretora da Faculdade de Ensino Superior FAEF, Vanessa Zappa.
Segundo a Diretora de Departamento do SEMADS, Ellen Cristina Sganzerla Gonçalves, o nome do Projeto será decido pelos próprios estudantes deste piloto, durante a primeira reunião entre os profissionais e eles. “Escolher o nome cria uma identidade para esse grupo. Junto, vêm essa sensação de acolhimento e pertencimento, e isso é muito importante para os adolescentes”.
Os setores de Psicologia da FAEF vão estarão monitorando esses jovens, que tem entre 12 e 14 anos, e auxiliando no acolhimento. “Serão levantadas as demandas e realizadas rodas de conversa e bate-papo informal com esses alunos. Por conta de tudo o que vem acontecendo socialmente, essa faixa etária de adolescentes pré-adolescentes tem sofrido com a automutilação, a tentativa de suicídio, o uso abusivo de drogas e álcool. Esse acolhimento será para mostrar que eles podem contar com outras pessoas, que não estão sozinhos e que podem pedir ajuda”, explica Ellen.
A proposta é que, após esse piloto, o Projeto seja implantado e outras escolas do município e possa auxiliar mais estudantes. “Nós vamos trabalhar na escola por um bom tempo, porque são reuniões semanais com grupos de jovens, que serão subdivididos por salas, e terão em média 15 a 20 pessoas em cada reunião”.