O #CineCiência, programa do MIS que promove debates de filmes à luz da ciência, fala nesta edição especial de aniversário do MIS sobre o documentário “Schenberguianas” (dir. Diretor: Jura Capela [William Cubits] e Sergio Oliveira, Brasil, 2005, 20 min, livre), que apresenta a visão da ciência e da arte do grande pensador Mário Schenberg. Participam da conversa o artista José Roberto Aguilar, o físico Luís Carlos Menezes e um dos diretores do filme, Sergio Oliveira. A mediação fica a cargo do coordenador do programa, José Luiz Goldfarb, que também concedeu seu depoimento para o documentário.
A exibição do Ponto MIS será no
Canal Mis no Youtube, acontece na terça-feira, 24 de maio, às 20h. Não é necessário inscrições prévias, pois os ingressos são gratuitos. Além disso, as exibições conta com interpretação em libras.
Sobre o filme: Schenberguianas
(dir. Diretor: Jura Capela [William Cubits] e Sergio Oliveira, Brasil, 2005, 20 min, livre)
O documentário é inspirado na vida e legado do físico Mário Schenberg, intelectual que desempenhou importantes papéis no mundo artístico e político brasileiro. Personalidades como Jorge Mautner, Gilberto Gil, José Roberto Aguillar, Mário Gruber, João do Pife, entre outros, relatam a admiração e relevância de Schenberg para a ciência e arte brasileira.
Sobre os convidados
José Roberto Aguilar é pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador. Autodidata, integrou o movimento performático-literário Kaos, em 1956, com Jorge Mautner e José Agripino de Paula. Em 1963, expôs pinturas na
7ª Bienal de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da nova figuração no Brasil, participou da mostra “Opinião 65”, no
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1965.
Luis Carlos Menezes é bacharel em Física (Universidade de São Paulo -1967), mestre em Física (Carnegie Mellon University, 1971), doutor em Física (Universitat Regensburg, 1974), professor sênior do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e orientador do programa de Pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências da Universidade de São Paulo. Atua na área de Educação, em formação de professores, ensino básico, ensino de física e de ciências. Recentemente, lançou a obra “Educar para o imponderável: a ética da aventura”, livro que dialoga com o filme que será debatido.
Sergio Oliveira começou sua carreira no cinema nos anos 1990. Realizou seis curtas e um longa-metragem e é também roteirista dos longas-metragens “Árido movie” e “Sangue azul” (em produção). Seus filmes foram selecionados para os maiores e mais importantes festivais do país, e também fizeram ótima carreira em festivais estrangeiros. Junto com Renata Pinheiro, codirigiu o curta “Praça Walt Disney” (2011) eleito melhor curta-metragem brasileiro de 2011 pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). O filme foi selecionado para a competição oficial do Festival Del Film de Locarno (Suíça, 2011) e ganhou os prêmios de melhor filme no Festival Internacional de curtas de BH (2011), melhor filme do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo 2011 (eleito pelo público) e prêmio Canal Brasil; melhor filme (grande prêmio) no Curta Cinema e menção honrosa no Festival Indie Lisboa (Portugal, 2012).
Sobre o mediador
José Luiz Goldfarb possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Filosofia e História da Ciência – McGillUniversity, Canadá (1980) e doutorado em História da Ciência pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vice coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência para o Biênio 2018/2019 e presidente da Cátedra de Cultura Judaica da PUC SP. É ainda conselheiro Museu Judaico de São Paulo e membro Honorário da Academia Paulista de Educação.
