Com uma extensa programação nas áreas de música, dança, circo, teatro, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias, o Circuito Sesc de Artes chega a 2023 levando uma programação gratuita com espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, às praças, ruas e parques de 123 cidades do estado de São Paulo.
Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio, serviços e turismo locais, o evento reúne 75 trabalhos artísticos distribuídos em seis finais de semana entre os dias 21 de outubro e 26 de novembro. Garça receberá as atividades no dia 26 de novembro, domingo, das 16h às 20h, com Complexo Turístico do Lago Artificial J. J. Williams.
Fruto de uma curadoria coletiva, feita com as unidades do Sesc no estado, a escolha das atrações mostrou um olhar atento para a diversidade e a representatividade. Serão mais de 700 atividades divididas em 12 roteiros diferentes, que percorrerão municípios da Grande São Paulo, interior e litoral paulista abrangendo todas as idades e interesses.
Confira as atividades:
DJ Shareid
Coletivo Tutu (SP)
Integrante do Coletivo Tutu desde 2007, o DJ Shareid apresenta o resultado de mais de vinte anos de pesquisas musicais em uma seleção que combina sons brasileiros, soul e funk, com muita influência de ritmos latinos. Originário de Ribeirão Preto, o grupo tornou-se conhecido pela diversidade sonora que mostra em festas e eventos. Curiosidade: o Coletivo Tutu foi batizado com o nome de um álbum do trompetista e compositor estadunidense Miles Davis (1926-1991), referência para o jazz mundial.
Semeando histórias indígenas – Povo guarani
Anélita Núñez, Jeff Nefferkturu, Gabriela Núñez (SC/SP)
A mediação de leitura inclui duas narrativas do povo guarani, além de histórias sobre o surgimento de algumas brincadeiras, como o jogo de peteca e a queimada da onça e da galinha. Acompanhada pelo músico Jeff Nefferkturu e pela artista e professora Gabriela Núñez, a indígena Anélita Núñez promove a interação com o público, convidado a fazer desenhos, e ajuda a expandir as referências sobre os povos originários, conscientizando contra o racismo.
Festa das flores
Cosmic Dance Brasil (SP)
A história do povo das flores é interpretada por atores que rumam em direção ao “centro da terra” para fortificar as raízes e revitalizar sua seiva com muito riso, movimentos e música ao vivo. Para germinar o que há de melhor, todos brotam para fora e o público é convidado a brincar com os “pólens coloridos” em um rito coletivo inspirado no “holi”, o festival das cores que marca a chegada da primavera na Índia e simboliza a vitória do bem contra o mal na mitologia hinduísta.
Circo secreto
Cia. Mevitevendo (SP)
Com música, máscaras e bonecos, os atores Cleber Laguna e Marcia Fernandes prestam homenagem ao universo do circo e apresentam uma intervenção ambulante sem palavras inspirada pela atmosfera dos sonhos. A sereia voadora, os irmãos desequilibristas, o homem que perdeu a cabeça e a bailarina mais antiga do mundo são personagens misteriosos de um lugar mágico e encantador que surge no espaço da encenação e retrata situações inesperadas e divertidas.
Dá jogo! Jogos digitais e analógicos
Game Arte e Máquina Tudo (SP)
Em um diálogo entre jogos físicos e digitais, a atividade combina desafios criados por dois coletivos. Pensados para circular em espaços públicos, “É doce!” e “Ilê”, do Game e Arte, apresentam narrativas afrofuturistas que percorrem memórias negras ancestrais. Uma das vivências do Máquina Tudo propõe disputas que requerem velocidade, precisão e estratégia. A outra ensina a produzir tabuleiros de jogos tradicionais africanos a partir de carimbos e outras ferramentas manuais de impressão.
Maiador
Cia Delá Praká (RJ)
Baião e samba de roda embalam as acrobacias, números de equilíbrio e movimentos de capoeira que compõem o espetáculo, inspirado na cultura regional brasileira. Feitas em dupla, as sequências exibem sincronia e evocam a atmosfera de acolhimento característica do maiador, um lugar de amparo para o gado na roça nordestina. A cada nova apresentação, o grupo recria territórios de refúgio e de encontros e incentiva o público a participar, batendo palmas ou cantando os refrões.
Fonte: SECOM - Secretaria de Comunicação e Eventos
Autor: Andreza Sega