A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, divulga a atualização semanal do boletim de dengue relativo ao ano de 2024. A verificação dos números da dengue é feita de
forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, onde a contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
Informações sobre a dengue
de 1° de janeiro a 30 de março de 2024:
- Positivos: 220
- Negativos: 448
- Suspeitos: 289
- Óbito suspeito: 1
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde no dia 23 de fevereiro houve o óbito de uma paciente que estava com suspeita de dengue. Essa paciente já havia coletado a sorologia em tempo oportuno e teve como resultado para o exame negativo. Porém, como a paciente foi a óbito dentro do período de 30 dias do início dos sintomas, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, iniciou-se uma investigação a respeito do óbito, assim que o resultado do exame for entregue essa informação será atualizada.
Os gráficos representam a evolução de notificações e casos positivados por semana. O local onde o paciente entrará no gráfico depende do relato em que os primeiros sintomas foram sentidos e não são referentes ao dia de consulta. Desta forma, pessoas que procuram a unidade após a segunda feira, quando começa uma nova semana epidemiológica mas que tiveram os primeiros sintomas na semana anterior, serão incluídos na semana anterior e não na semana em que passou por consulta médica.
A Secretaria de Saúde solicita a todos que
tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA,
e exista a suspeita da doença, que faça a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
Além disso,
os agentes estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde,
quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais.
Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas 7 dias. Mais uma vez, solicita-se a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrarem nas residências, pois o trabalho dele é essencial para a saúde de todos.