Um dos grandes entraves para qualquer obra pública tem contribuído para a morosidade que cerca o reinício das obras da reforma do prédio do Departamento de Alimentação Escolar: a burocracia.
Tudo isso em virtude dos problemas causados pela empresa que venceu a licitação, visando à ampla reforma prevista para aquele local. Como a obra coincidiu com o começo da pandemia, a empresa alegou problemas financeiros, até que desistiu por completo do andamento dos serviços.
Porém, mesmo numa situação dessas, quando a empresa abandona o local sem dar satisfação ao contratante, o rito burocrático exige prazos quase intermináveis, com citações e notificações disparadas pela Procuradoria do Município, com o remetente tendo períodos para respostas que nem sempre são respeitados.
Não é simples uma rescisão, fato que acabou ocorrendo após um longo tempo de tratativas. Para ter uma ideia de como a empresa causou problemas, é a mesma que também abandonou a reforma da EMEF Orane A. de Souza, que enfrenta problema idêntico.
Superada esta fase, há a necessidade de medições na obra inacabada, confrontando tudo com as atualizações necessárias no projeto. Além disso, há a planilha orçamentária, que precisa ser totalmente refeita.
Desta maneira, há uma movimentação em andamento que visa uma solução em médio prazo, com um novo processo licitatório sendo iniciado, salvo alguma situação inesperada, ainda no primeiro semestre.