A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, desenvolveu junto ao Senar e o Sindicato Rural, o curso de Turismo Rural. “Nós abrimos o curso com 15 vagas e houveram mais de 20 inscritos. No primeiro dia, houve uma atividade de sensibilização, onde falamos sobre o curso, como aconteceriam as aulas, o tempo de duração e carga horária.”, explica Diretora de Turismo de Garça, Márcia Praxedes.
Segundo Márcia, a grade foi inspirada em um curso que já acontece em Marília. “É um curso direcionado para o proprietário rural ou para quem tem afinidade com isso e quer se preparar para atuar nesse campo! Às vezes, quem tem a propriedade, não tem o interesse ou tempo para fazer, mas outra pessoa têm e prestará serviço aos proprietário”.
A carga horária do curso conta com 240 horas de aulas práticas e teóricas, que visam permitir que a propriedade dos estudantes desenvolvam atividades econômicas com segurança, além de fornecer ferramentas para identificar e implantar negócios de turismo de acordo com os recursos encontrados no local. “Durante as aulas, na verdade, é prestada uma consultoria de graça, indicando os pontos que podem ser atrativos na propriedade”, diz Márcia.
Todas as aulas, que são em período integral, fora agendadas junto aos alunos, para contemplar os dias possíveis pela maioria e vão acontecer em três dias por mês até o final do ano. Todo o material do curso foi distribuído gratuitamente aos participantes, e também contará com café da manhã, almoço e café da tarde nos dias de aula.
Segundo a Diretora de Turismo, a pandemia trouxe a necessidade de cursos voltados para a área que contemplem espaços abertos. “A Covid trouxe isso, despertou nas pessoas o como é gostoso ir para o campo, poder curtir a natureza, soltar as crianças por lá. O que se gasta para ir para o litoral, você usa bem menos no campo e fica por mais dias.”
O aprendizado:
A grade desenvolvida é ampla e junto com as aulas práticas em cada uma das propriedades dos participantes, abordará também aspectos legais de atuação. “Ele aborda desde a parte de legislação, pois sempre que você recebe alguém há um termo que a pessoa escreve de próprio punho, preenchendo que ela sabe que está em um habitat natural, que no meio da natureza estamos sujeitos a tudo”. Até mesmo situações que fogem ao controle, como em casos que envolve o socorro do turista. “Ele esclarece questões como, por exemplo, se alguém for picado por cobra, esse antídoto é só em Gália, então a pessoa que está organizando o passeio na propriedade já tem que ter esse contato, saber para quem ligar e como proceder, pois é uma situação que envolve tempo. Ou, talvez, se uma pessoa cair, se machucar, escorregar em uma cachoeira e ficar em um local de difícil acesso. Há todo um trabalho de quem recebe o turista e que terá que ter esse conhecimento”.
Segundo a Diretora de Turismo, a proposta é que o curso aconteça anualmente, já que possui longa duração e conteúdo rico para desenvolver o turismo na região.
