A violência acontece de várias formas, mas o ciclo pode ser quebrado.
Na manhã da última sexta-feira, dia 26 de janeiro, a Primeira Dama e Presidente do Fundo Social, Cláudia Furlaneto dos Santos, a Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Ellen Sganzerla, e a Diretora do Departamento de Políticas Sociais Especiais, Ana Lúcia Elias Ambrozevicius, estiveram em reunião com a Delegada da Delegacia de Defesa da Mulher de Garça, Doutora Renata Yumi Ono e a Vereadora e Investigadora da DDM, Elaine Oliveira, para tratar sobre a implantação do grupo de apoio à mulheres vítimas de violência.
O grupo de apoio tem como finalidade de acolher as mulheres vítimas de violência, proporcionar um ambiente de apoio, confiança e respeito, para que através da sororidade, as mulheres possam se emponderar e, através da rede de apoio, consiga compreender que é possível romper o ciclo de violência e seguir em frente.
As mulheres que forem vítimas de violência, das mais variadas formas não apenas a física, podem procurar auxílio por meio dos aparelhos da Assistência Social, através da SEMADS, CRAS ou CREAS, e serão encaminhadas para o grupo de apoio. Além disso, as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência podem entrar em contato através do 180 ou pessoalmente e relatar o ocorrido, através da abertura do boletim de ocorrência a mulher também será encaminhada para o grupo de acolhimento.
O que é violência?
A violência contra a mulher pode se manifestar de diversas formas, como agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais ou morais. Muitas vezes, a vítima não reconhece ou não denuncia a situação por medo, vergonha ou dependência financeira e/ou emocional do agressor.
Alguns sinais de violência contra a mulher são:
- Marcas de lesões, hematomas, cortes ou queimaduras no corpo;
- Mudanças repentinas de comportamento, como isolamento, tristeza, ansiedade ou depressão;
- Baixa autoestima, culpa, insegurança ou falta de confiança;
- Dificuldade para se expressar, tomar decisões ou defender seus direitos;
- Controle excessivo do agressor sobre a vida da vítima, como horários, roupas, amizades ou dinheiro;
- Ameaças, xingamentos, humilhações ou chantagens por parte do agressor;
- Forçar relações sexuais.
Como pedir ajuda:
- Através de ligação telefônica no 180, a ligação é gratuita e serviço disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Denúncias também podem ser feitas de forma anônima neste telefone.
- Através dos aparelhos de Assistência Social: SEMADS, CRAS ou CREAS.
Se você está sofrendo ou conhece alguém que está sofrendo violência, não se cale. Uma ligação pode garantir a vida desta pessoa, mesmo sendo anônima.
Fonte: SECOM - Secretaria de Comunicação e Eventos
Autor: Andreza Sega