O Greening dos citros é uma doença altamente destrutiva, e por não ser permitido o uso de agrotóxicos em perímetro urbano, deve-se fazer a erradicação e substituição das murtas por outras espécies ornamentais.
Os Municípios do Estado de São Paulo vêm sendo estimulados pela CATI e por outros órgãos ligados à citricultura a estabelecerem normas para incentivar a substituição, em quintais e calçadas, da murta por outras espécies arbóreas.
Os Municípios que não produzem e nem realizam o plantio de Murta em áreas urbanas têm sido reconhecidos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, acrescentando um conceito de mérito dentro dos objetivos do Programa Município Agro – Ranking Paulista.
Assim sendo, o Município de Garça que já não produz e não planta mais a espécime Murta, passa promover uma Campanha de erradicação das plantas existentes no passeio público por conta do Greening.
O Greening dos citros é uma doença altamente destrutiva, causada por bactérias, transmitidas via material de propagação ou insetos sugadores do floema (psilídeos-dos-citros). Está presente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde todas as espécies de citros são susceptíveis a infestação.
Plantas de murta (Murraya paniculata), também conhecida como jasmim-laranja, são hospedeiras do patógeno e comumente utilizadas como cerca viva e como ornamentais em residências. O controle do psilídeo em plantas de murta, em áreas urbanas ou periurbanas, apresentam desafios específicos. Técnicas químicas, comumente usadas na agricultura, são permitidas por conta das restrições ambientais em área urbana.
Desta forma, a estratégia mais adequada é a erradicação das plantas de murta e sua substituição por outras plantas ornamentais e que sejam mais adequadas à arborização urbana, preservando assim as regiões de citricultura.